domingo, 17 de abril de 2011

Imunoglobulina e anti-corpos

               Os anticorpos são glicoproteínas plasmáticas circulantes, do tipo das gamaglobulinas, denominadas também de imunoglobulinas (Ig). Cada uma interage especificamente com determinado antígeno (epítopo) responsável por estimular sua formação. São secretados pelos plasmócitos resultantes da proliferação e diferenciação do linfócito B.



                                       


               O anticorpo possui uma função importante de se combinar especificamente com o epítopo que ele reconhece, provocando o aparecimento de sinais químicos indicando aos outros componentes do sistema imunitário, que há um invasor no organismo. Alguns anticorpos possuem a capacidade de aglutinar células e precipitar antígenos solúveis. Esta aglutinação facilita a fagocitose do micro-organismo e a precipitação de moléculas estranhas que são agressivas, podem torná-las inócuas.


                 Existem cinco classes de imunoglobulinas com função de anticorpos, são elas: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM. Estas se diferenciam pelas suas propriedades biológicas, localizações funcionais e capacidade de lidar com os diversos antígenos. As imunoglobulinas são moléculas de estrutura tridimensional, sendo que cada uma possui duas cadeias pesadas, unidas a uma cadeia leve cada, através de duas pontes de enxofre e mais duas cadeias pesadas unidas entre si.




                                      


                   A mais abundante na circulação sanguínea é a IgG, constituindo cerca de 75% das imunoglobulinas presentes no plasma. Serve como modelo para as outras classes. Formada por duas cadeias leves idênticas e duas cadeias pesadas, também idênticas, ligadas por pontes de dissulfeto e forças não-covalentes.


                    A IgA está presente em pequena quantidade na circulação sanguínea. Encontra-se sob a forma de SIgA, sendo o principal anticorpo encontrado na lágrima, no leite, na saliva, nas secreções nasal e bronquial, na secreção presente no lúmen do intestino delgado, na secreção da próstata e também no líquido que umedece a vagina. É muito resistente às enzimas proteolíticas, deste modo, sendo adaptada para atuar nas secreções sem sofrer inativação pelas enzimas presentes nestas.


                     A IgM constitui 10% dos anticorpos do plasma sanguíneo, existindo na maior parte das vezes, sob a forma de pentâmero (combinação de cinco moléculas). Este imunoglobulina é a predominante no início das respostas imunitárias. Juntamente com a IgD é a mais encontrada na superfície de linfócitos B, exercendo a função de receptoras, combinando com antígenos específicos. O resultado desta combinação é a proliferação destes linfócitos e sua posterior diferenciação em plasmócitos. A IgM livre no sangue, a circulante, pode ativar o complemento, resultando na lise de bactérias.


                      A IgE, geralmente está na forma de monômero, possui grande afinidade para receptores localizados na membrana de mastócitos e basófilos. Após estas moléculas de imunoglobulinas serem secretadas pelos plasmócitos, elas irão se prender àqueles receptores, praticamente desaparecendo no plasma. A reação alérgica é mediada pela atividade desta imunoglobulina e dos alérgenos que estimulam sua produção. Quando este é encontrado novamente pelo IgE, o complexo antígeno-IgE formada na superfície dos mastócitos e basófilos, determina a produção e a liberação de várias substâncias biologicamente ativas (heparina, histamina, leucotrienos e ECF-A)


                       A IgD sua função principal ainda não foi esclarecida. Está presente no plasma sanguíneo em concentrações muito baixas, representando apenas 0,2% do total de imunoglobulinas. Esta molécula, juntamente com a IgM, está presente na superfície dos linfócitos B participando da diferenciação desta célula.








                                                

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Apresentação de atigeno

                       
          A a presentação antigenica acontece quando o antigeno aparece no nosso organismo e as celulas apresentadoras de antigenos (celulas dendriticas, macrofao e celulas B) avisa ao linfocio T e o CD4 ativa as celulas e a produção de anticorpo na celula B que se transforma em plasmocito que produz anticorpos.






                      




         Células Th estão no centro da imunidade mediada por células. As células apresentadoras de antígenos apresentam antígenos à célula T auxiliar (Th). A célula Th reconhece epitopos específicos que são selecionados como epitopos-alvos. Mecanismos efetores apropriados estão agora determinados. Por exemplo, células Th auxiliam as células B a fazerem anticorpos e também ativam outras células. Os sinais de ativação produzidos por células Th são citocinas (linfocinas) mas citocinas similares feitas pelos macrófagos e outras células também participam neste processo.

        

sexta-feira, 25 de março de 2011

Reação da aglutinação

                                             


  • Grupo A – possui somente o aglutinogênio A;
  • Grupo B – possui somente o aglutinogênio B;
  • Grupo AB – possui somente o aglutinogênio A e B;
  • Grupo O – não possui aglutinogênios.
          No plasma sanguíneo humano podem existir duas proteínas, chamadas aglutininas: aglutinina anti-A e aglutinina anti-B.

         


          Se uma pessoa possui aglutinogênio A, não pode ter aglutinina anti-A, da mesma maneira, se possui aglutinogênio B, não pode ter aglutinina anti-B. Caso contrário, ocorrem reações que provocam a aglutinação ou o agrupamento de hemácias, o que pode entupir vasos sanguíneos e comprometer a circulação do sangue no organismo. Esse processo pode levar a pessoa à morte.
Na tabela abaixo você pode verificar o tipo de aglutinogênio e o tipo de aglutinina existentes em cada grupo sanguíneo:



Grupo sanguíneo
Aglutinogênio
Aglutinina
A
A
anti-B
B
B
anti-A
AB
A e B
Não possui
O
Não possui
anti-A e anti-B






           Representação esquemática da reação anticorpo-antigéno, que ocorre quando glóbulos vermelhos contendo antigéno A são colocados na presença de aglutininas anti-A, com a consequente aglutinação dos glóbulos vermelhos.





          Uma vez que as reações de aglutinação ocorrem rapidamente mesmo à temperatura ambiente, é possível determinar o grupo sanguíneo misturando uma pequena gota de sangue com vários soros contendo aglutininas específicas (anti-A, anti-B, ou anti-Rh) e observar se há ou não aglutinação.








sábado, 19 de março de 2011

Antígenos, imunógenos e haptenos

         

Um agente estranho invade o nosso corpo e tem a capacidade de se ligar a um dos componentes do sistema imune, estimulando assim a produção de anticorpos.










          Felizmente a uma substância que induz uma resposta imune específica que induz e reage com os produtos da resposta imunologica (As proteinas em geral são imunogenos mais eficazes). A imunogeniciade é influenciada pelo tamanho molecular e pela complexidade.





         Haptenos não geram resposta imunologica. Os haptenos se ligam aos anticorpos, mas por si só não conseguem induzir uma resposta do anticorpo. Somente quando se junta com uma molecula tranportadora passa a atuar como imunogeno.










sexta-feira, 11 de março de 2011

Resposta imunologica

Nódulos Linfáticos; Gânglios linfáticos ou Linfonodos: Pequenos órgãos em forma de feijões localizados ao longo do canal do sistema linfático. Armazenam células brancas (linfócitos) que tem efeito bactericida. Quando ocorre uma infecção, podem aumentar de tamanho e ficar doloridos enquanto estão reagindo aos microorganismos invasores. Eles também liberam os linfócitos para a corrente sanguínea. Possuem estrutura e função muito semelhantes às do baço. Distribuem-se em cadeias ganglionares (ex: cervicais, axilares, inguinais etc). O termo popular “íngua” refere-se ao aparecimento de um nódulo doloroso.





sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Imunologia

  • Órgãos e tecidos linfóides:

  • - Órgãos linfóides primário: produzem e maturam leucócitos ( timo e medula óssea)
    - Órgão linfóides secundários: capturam e destroem os agentes agressores externos ( adenóides, amígdalas, glânglios linfáticos, baço, apêndice e tecido linfático associado a mucosas).


    Imunologia

    Opsonização     


        O anticorpo ao se ligar ao patógeno ou à substãncia estranha pode opsonizar o material e facilitar sua captação e destruição pelas células fagocíticas. A região Fc do anticorpo interage com os receptores Fc nas células fagocíticas tornando o patógeno mais facilmente fagocitável.